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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Trecho de pregação Ronaldo Sousa (O discípulo amado)

Segue, abaixo, um trecho da pregação de nosso irmão Ronaldo Sousa, onde ele aborda a questão do autoconhecimento a partir do Evangelho de João. Baseado em seu livro "O discípulo amado".

Morre Bispo Joe Grech

Queridos irmãos,
Com muito pesar informamos que neste último dia 27/12 (segunda-feira) faleceu o grande e querido bispo Joseph Angelo Grech, mais conhecido Joe Grech.
Bishop Joe Grech foi um grande entusiasta, animador e defensor da Renovação Carismática. Era assessor do movimento junto ao ICCRS e Bispo em Sandhurst, Victoria, Austrália. Morreu aos 62 anos de idade.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Pronunciamento de Ronaldo José de Sousa (defesa de doutorado)


Olá, irmãos.
Segue, abaixo, o pronunciamento final de nosso querido amigo e irmão Ronaldo José, por ocasião de sua defesa de tese de doutorado, ocorrida nesta última quinta-feira (09/12/10).


PRONUNCIAMENTO FINAL
Ronaldo José de Sousa
(Texto publicado com a devida permissão do autor)

Gostaria de agradecer a todas as pessoas que foram verdadeiras co-autoras dessa tese. Devido à imensa quantidade dessas pessoas, faço-o agora destacando duas delas: Professora Magnólia (minha orientadora) e Alessandra (minha esposa).

Cheguei ao fim do trabalho com uma sensação de incompletude. Não só pelo fato de que poderia ter enfatizado outros aspectos importantes do fenômeno comunitário, mas também porque, por mais que tenha me esforçado, a impressão que fica é que não damos conta de interpretar completamente a experiência humana, seja ela qual for, da forma como realmente é.
Durante o trabalho empírico, testemunhei um fato que ilustra o que estou afirmando: os funcionários do setor de marketing da Fundação João Paulo II comentavam entre si a respeito do teor de uma carta. Uma telespectadora encaminhou a correspondência para a TV Canção Nova e, junto a esta, anexou outra carta, destinada ao programa “Tudo é possível”, da Rede Record (na época, apresentado por Eliana). A pessoa pedia que a segunda missiva fosse entregue a Eliana, pois várias vezes havia tentado contato com a apresentadora da Record, mas não recebia resposta.
Ora, a Rede Record e a TV Canção Nova estão em dois polos extremos do embate pela hegemonia religiosa no Brasil. Mas essa pessoa capta como se fosse uma coisa só. Parece que, ao tentar desvendar o mundo e apresentá-lo decodificado, a ciência causa a impressão de que o mundo é como ela explica, quando na verdade, ele o é como as pessoas o vivenciam. Conquanto não haja uma oposição radical entre essas duas visões de mundo, é inteligente admitir que nossas formulações explicam a realidade apenas parcialmente.

Há um espaço de conhecimento da realidade ao qual nós, enquanto cientistas, não temos acesso. Ou se o temos, trata-se de um ingresso efêmero. Mal acabamos de compreender e ele já muda ou aparecem novas nuances. Esse espaço é o da experiência das pessoas, aquilo que elas vivem intensamente à margem da ciência e sem a pretensão de explicar. Aquela telespectadora não é ignorante ou alguém incapaz de perceber a realidade. Ela apenas a percebe sob outra ótica. Afinal, na Canção Nova também tem uma Eliana e lá, igualmente, conforme seu ideal de vida: tudo é possível!
Fatos como esse me convenceram ainda mais de que é um sinal infalível de inteligência aceitar o papel da religião na vida humana. Aceitar que há algo que não somos capazes de decifrar, algo que talvez sejamos capazes de intuir, mas que, por causa da sua grandeza, é como se pertencesse a outra medida, a outra realidade.
Há quem julgue que religião é algo inútil ou coisa para as mentes ingênuas. Ela foi interpretada como refúgio para os miseráveis (Marx), como instrumento de coesão social (Durkheim), como elemento desencadeador de sistemas econômicos (Weber). Eu diria: a religião é um campo de conhecimento. Um espaço de apreensão da realidade capaz de suplantar a rotina. Por ela, o homem aproxima-se do próprio mistério no qual está envolto; e o faz com temor e, por vezes, com submissão, dado o misto de dúvida e certeza, pesar e fascínio, sofrimento e prazer que por meio dela ele experimenta.
Para mim, a religião é um centro incômodo e, ao mesmo tempo, minha razão de ser, uma espécie de déspota imprevisível que, aparentemente, me aliena de mim mesmo e de meus semelhantes para, de fato, mergulhar-me no centro mesmo da realidade, perseguida como verdade e exaustivamente refletida. Se quisesse negar que a religião faz parte de mim, seria como um néscio: digno de lástima.
Sim, a religião não é inútil, pois se assim o fosse os homens não a teriam criado. Para mim, é mais que útil. A religião é o lado terno da minha racionalidade. Ela confere suavidade e frescor à minha reflexão. É como se fosse o encanto redescoberto de algo que havia perdido o encanto. Conhecimento maravilhoso assim me ultrapassa! Eu o persigo como se estivesse perseguindo a mim mesmo. E quando o encontro, contemplo extasiado a sua beleza. Acabo arrebatado, vendo o que era e no que me tornei depois que adquiri conhecimento. Presto toda a minha atenção, fico cheio de respeito, de reverência e de temor como se estivesse diante de Deus.

Com essas palavras, encerro meu doutorado.

Ronaldo José de Sousa é Co-fundador da Comunidade Remidos no Senhor(Pb) e Doutor em Sociologia

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Reevangelizar o mundo secularizado: pregação do Advento no Vaticano

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 1º de dezembro de 2010 (ZENIT.org) - "Reenvangelizar o mundo secularizado" será o tema das pregações do Pe. Raniero Cantalamessa, capuchinho, orador da Casa Pontifícia, às sextas-feiras do Advento, no Vaticano.

O primeiro sermão será realizado nesta sexta-feira, 4 de dezembro, na presença de Bento XVI e da família pontifícia, na capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico do Vaticano, às 9h.

As outras meditações serão nos dias 10 e 17 de dezembro.

O tema é "Coragem! Eu venci o mundo (Jo 16, 33): Para uma nova evangelização do mundo secularizado".

O Pe. Cantalamessa se inspirou na fundação da Congregação para a Nova Evangelização.

Buscará identificar os obstáculos de fundo presentes na cultura moderna para aceitar a Boa Nova: cientificismo, racionalismo e secularismo.

Para responder a estes desafios, ele se baseará na contribuição oferecida pelo pensamento do Beato John Henry Newman. 

Fonte: zenit.org