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sábado, 23 de junho de 2012

Olá, amigos.

Gostaria de recomendar o livro Carta ao pai, de Franz Krafka. Acabo de fazer sua leitura e, como todas as obras deste autor, traz uma carga emocional muito forte, ademais, a coragem dele em expor deste modo seu relacionamento do seu pai.

Apesar do título e do estilo ser, da fato, uma carta, Kafka jamais chegou a enviar a missiva.
Penso que todos os pais deveriam ler esta obra. Talvez para evitar que causem os mesmos males e traumas que o pai de Kafka lhe causou. Talvez até mesmo inconscientemente.

Tal foi a marca deixada pelo pai nele, que Kafka chega a dizer: “Meus escritos tratavam de você, nele eu expunha as queixas que não podia fazer no seu peito”.

O intrigante deste livro é o tom triste com que ele fala do pai, mas ao mesmo tempo, sem rancor e mesmo com grande carinho e amor.

Abaixo, transcrevo um trecho que muito me chamou a atenção:

A dá a B um conselho franco, correspondente à sua concepção de vida, não muito bonito, mas de qualquer modo ainda hoje perfeitamente usual na cidade e que talvez impeça prejuízos à saúde. Moralmente esse conselho não é  muito reconfortante para B, mas não há razão alguma para que, no curso dos anos, ele não se recupere do dano; de mais a mais, ele certamente não precisa seguir o conselho e, seja como for, não há no próprio conselho nenhum motivo para que todo o mundo futuro de B desmorone. E, no entanto, alguma coisa assim aconteceu... mas só porque você era A e eu sou B”.

(Carta ao pai, p. 63).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

FAMOSO EXORCISTA PE. FORTEA: SACERDOTES DEVEM VESTIR-SE COMO TAL

O famoso sacerdote exorcista espanhol José Antonio Fortea remarcou a importância de que os sacerdotes vistam a batina, como um sinal de consagração a Deus e de serviço aos fiéis.
Numa entrevista concedida ao grupo ACI, durante sua visita ao Peru, onde participou da solenidade de Corpus Christi na cidade de Trujillo, na costa norte do país, o Pe. Fortea indicou que "os clérigos devem vestir-se da mesma forma que os sacerdotes mais exemplares se vestem nessas terras, porque ir identificado é um serviço".
Depois de destacar que é obrigação da Conferência Episcopal de cada país determinar qual é o melhor sinal sacerdotal, o Pe. Fortea indicou que "a minha recomendação a respeito deste tema é que o sacerdote se identifique como tal".
Em efeito, o Código de Direito Canônico, no artigo 284 indica que "os clérigos têm que vestir um traje eclesiástico digno, segundo as normas dadas pela Conferência Episcopal e segundo os costumes legítimos do lugar".
Por outra parte, a Congregação para o Clero, no seu "Diretório para o ministério e a vida dos presbíteros", expressou "que o clérigo não use o traje eclesiástico pode manifestar um escasso sentido da própria identidade de pastor, inteiramente dedicado ao serviço da Igreja".
"Numa sociedade secularizada e tendencialmente materialista, onde tendem a desaparecer inclusive os sinais externos das realidades sagradas e sobrenaturais, sente-se particularmente a necessidade de que o presbítero, homem de Deus, dispensador de Seus mistérios, seja reconhecível aos olhos da comunidade, também pela roupa que leva, como sinal inequívoco da sua dedicação e da identidade de quem desempenha um ministério público", assinala o documento vaticano.
O Pe. Fortea destacou que "não vamos identificados porque gostamos. Pode ser que gostemos ou não. Vamos (identificados) porque é um serviço para os fiéis, é um sinal de consagração, ajuda a nós mesmos".
O presbítero reconheceu a dificuldade de que a um sacerdote a quem desde o seminário não lhe ensinou sobre o valor do hábito de usar a batina, mude depois, entretanto precisou que nos últimos isto anos "foi mudando para melhor".
"É fácil mantê-lo (o hábito), é difícil começá-lo. Mas o sacerdote deve ir identificado", assinalou.
Ao ser consultado se o costume de não usar a batina guarda alguma relação com a Teologia Marxista da Libertação, o Pe. Fortea assinalou que "agora as coisas já mudaram".
"Foi nos anos 70, 80, onde todos estes sacerdotes se viam a si mesmos mais como pessoas que ajudavam à justiça social. Ali não tinha sentido o hábito sacerdotal, o hábito sacerdotal tem sentido como sinal de consagração".
Para o famoso exorcista, "agora já passou isso, mas ficou o costume de não vestir-se como tal e claro, é difícil, eu entendo que é difícil. Mas estas coisas estão mudando pouco a pouco".

Fonte: www.acidigital.com

RIO+20: RESPONSABILIDADE COMUM PELO MUNDO DE AMANHÃ

Declarações do presidente do episcopado europeu sobre a conferência ambiental

ROMA, quinta-feira, 21 de junho de 2012 (ZENIT.org) - O presidente da Comissão dos Episcopados da Comunidade Europeia (COMECE), cardeal Reinhard Marx, arcebispo de Munique, na Alemanha, divulgou a declaração “Nossa responsabilidade comum pelo mundo de amanhã”, a propósito da conferência da ONU sobre o desenvolvimento sustentável, Rio+20.
Em sua declaração, o cardeal Marx relembra o encontro acontecido vinte anos antes, também no Rio de Janeiro. “Inumeráveis pessoas esperam medidas concretas desta conferência, para avançarmos rumo a um modelo de desenvolvimento mais equitativo e duradouro. Num mundo em que milhões de pessoas não têm acesso a uma alimentação suficiente, a água potável, a energia, aos serviços de saúde e de educação, e que além de tudo está ameaçado pela mudança climática provocada pelo aquecimento global, estas medidas concretas são mais urgentes e necessárias do que nunca”.
O cardeal destaca que já na Rio 92 o conceito de “sustentabilidade” era central. Neste sentido, aponta que “o reconhecimento da dignidade do homem está na base de todo desenvolvimento sustentável”. A conferência de 1992, na opinião dele, “já tinha enunciado como princípio de base que o homem deveria estar no centro das reflexões sobre o desenvolvimento sustentável. Ele tem direito a uma vida sadia, em harmonia com a natureza”.
O presidente da COMECE enfatiza que “a sustentabilidade, vista como princípio do desenvolvimento humano integral, tem como objetivo um equilíbrio entre as necessidades essenciais da geração atual e a vida das gerações futuras. A sustentabilidade se torna solidariedade, independentemente de espaço e de tempo. Os esforços para desenvolver 'uma economia verde no contexto do desenvolvimento duradouro (GESDPE)' e as políticas correspondentes, nas quais a conferência atual trabalha, devem ser julgados à luz da sua capacidade de responder às necessidades essenciais de todos os homens, especialmente dos pobres, dos marginalizados e das gerações futuras”.
Além da sustentabilidade, o presidente da COMECE aborda em seu discurso a responsabilidade: “Somos todos responsáveis pela proteção e pelo cuidado da criação. Esta responsabilidade não tem fronteiras. De acordo com o princípio da subsidiariedade, é importante que cada um se comprometa no seu próprio nível, trabalhando para superar a supremacia dos interesses particulares”, afirma, citando Bento XVI na sua mensagem da paz de 2010.
O cardeal Marx trata ainda do desenvolvimento: “A alimentação é o primeiro meio para combater a pobreza e nutrir uma população mundial crescente. É primordial desenvolver um setor agrícola sustentável e regimes de propriedade da terra justos e eficazes”.
O arcebispo alemão também observa que “a emergência de uma 'era pós-petróleo' pesa sobre a utilização das terras agrícolas férteis. Estamos assistindo nos últimos anos a uma competição crescente entre 'colheitas alimentares' e 'colheitas de biocombustível', o que vem levando ao aumento nos preços da comida. Nosso estilo de vida, baseado em consumo perdulário de energia, combinado com a necessidade de reduzir as emissões de CO2 de carburantes fósseis, ameaça a segurança alimentar dos países emergentes. Por isso, 'a economia verde e sustentável' deveria se dedicar intensivamente ao desenvolvimento de produções energéticas próprias e inteligentes, que não causem impacto na produção de alimentos”.
O presidente da COMECE aborda também a cooperação, que “será imperativa no futuro. As instituições deveriam, em todos os níveis de decisão, melhorar a sua cooperação para chegar a um sistema de governança mundial sólida e capaz de assegurar a coerência das políticas empreendidas”.
Reinhard Marx sugere, como encerramento, “uma conversão dos corações e dos espíritos”: “O desenvolvimento não é unidimensional. Não se trata só de lutar com determinação contra a pobreza e contra a fome, pelo acesso à água potável e aos cuidados de saúde e educação para mais de dois bilhões de seres humanos. Depende também do compromisso crucial para desenvolvermos mundialmente um modo de vida sustentável, que contribua para 'a conversão fundamental dos corações e dos espíritos nos países ricos e desenvolvidos'”.
“Em vez de nos deixarmos guiar pelo materialismo e pelos nossos interesses individuais, estamos chamados a nos mostrar generosos e solidários. Temos que trabalhar por uma nova cultura de respeito pela criação, de solidariedade e de justiça, com a meta de conseguir um desenvolvimento humano verdadeiro e autêntico”.
O cardeal conclui o discurso com um apelo à Rio+20: “O mundo espera dos seus dirigentes, reunidos no Rio, que eles se mostrem à altura da sua responsabilidade e prestem contas dos seus compromissos. A Comissão dos Episcopados da União Europeia lhes deseja coragem para escolher as soluções justas”.

terça-feira, 19 de junho de 2012

LANÇADO CLUBE DE LEITORES CATÓLICOS NA INTERNET


Projeto é de editoras do Panamá

PANAMÁ, segunda-feira, 18 de junho de 2012 (ZENIT.org)- As Edições Anab e a Livraria Católica San José se unem para lançar um Clube de Leitores Católicos na América Latina, coordenado a partir do Panamá.
O projeto, segundo os criadores, é “uma rede social, um ponto de encontro na internet, composto por pessoas que apreciam bons livros e a companhia de outros católicos, com interesses e assuntos para intercambiar. No clube nós podemos ler, comprar bons livros e vídeos católicos, compartilhar testemunhos, procurar respostas, expressar pensamentos, nos distrair ou apenas navegar e descansar depois de um dia pesado”.
“Queremos que ele seja um lugar confortável, que facilite a compra de livros e vídeos católicos, com ofertas especiais. Haverá blogs católicos para trocar experiências, reflexões para termos famílias melhores, conselhos para os pais sobre seus filhos. Um círculo de leitura em que comentaremos os livros em grupos toda semana. Haverá livros gratuitos para ler online e links para muitos sites de interesse”.

Para mais informações: www.clubdelectorescatolicos.com

PENSAMENTO DE BENTO XVI É PROMOVIDO NA POLÔNIA


Cardeal Tarcisio Bertone inaugura Centro de Estudos Joseph Ratzinger
Pe. Mariusz Frukacz

ROMA, segunda-feira, 18 de junho de 2012 (ZENIT.org) - Com a participação do Secretário de Estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, dos membros do episcopado polonês e de representantes da cultura e da ciência, foi inaugurado na cidade polonesa de Bydgoszcz, neste 11 de junho, o Centro de Estudos Joseph Ratzinger.
A inauguração foi acompanhada por uma conferência internacional sobre a encíclica Caritas in veritate, ao mesmo tempo em que era celebrada a XXV Jornada Social em Bydgoszcz.
O objetivo da fundação é dar continuidade ao pensamento teológico de Bento XVI, para difundir a doutrina social da Igreja e refletir sobre os modernos desafios pastorais e sociais.
"A abertura deste centro para o estudo do pensamento de Ratzinger é um marco importante não só na história da universidade Kujawy e Pomorze e na história de Bydgoszcz, mas na história de toda a Polônia", disse Bertone.
O Secretário de Estado comentou que "o centro iniciou suas atividades refletindo sobre a caridade, valor mais alto de todos e base de todas as virtudes. A caridade leva as pessoas a lutar com coragem e abnegação pela justiça e pela paz".
Uma das funções do novo centro é contribuir para estimular a comunidade acadêmica a encarar novos desafios. O cardeal afirmou que "a universidade deve sempre ser capaz de fazer perguntas, como fez o papa Bento XVI: ‘será verdade o que dizem aqui? Se é verdade, como ela me afeta? E como se aplica?’ ".
O secretário de Estado destacou que "a Igreja não tem medo de falar das grandes questões humanas, que se relacionam com a verdade e com o futuro. Entre essas perguntas, temos também as que se relacionam com a economia".
O cardeal explicou que "a reflexão sobre a ética e a economia precisa colocar o homem no centro, para avaliar o progresso da sociedade".
No final do seu discurso, Bertone destacou que a dignidade humana é reconhecida à luz da fé e da razão, dois faróis para a ciência social e no pensamento de Joseph Ratzinger.
Para o bispo de Bydoszcz, dom Jan Tyrawa, o novo centro será um lugar de construção da cultura, que promoverá a compreensão e o estudo da teologia de Joseph Ratzinger, organizando conferências e dando destaque ao prêmio "Master de Ratzinger". O centro tem ainda o objetivo de coordenar e aumentar a cooperação entre universidades polonesas e estrangeiras.