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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Novo coordenador da RCC do Estado de São Paulo

Irmãos,
É com muita alegria que partilhamos que foi eleito, como novo coordenador da RCC do Estado de São Paulo, o nosso querido amigo e irmão Rogério Soares (camiseta branca).
Atualmente, Rogério Soares assume a coordenação do grupo de reflexão teológico-pastoral da RCC, órgão de reflexão e debates sobre a espiritualidade do movimento.
Rogério sucede Reinaldo Beserra dos Reis, que também foi presidente do conselho nacional da RCC e membro do ICCRS.



O teatro mágico (vale a pena ouvir. Muito boa essa banda!)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Papa introduz cardeal Cordes na Congregação para os Bispos


CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 18 de novembro de 2010 (ZENIT.org) - Bento XVI nomeou como membro da Congregação para os Bispos o cardeal Paul Josef Cordes, presidente emérito do Conselho Pontifício Cor Unum, segundo comunicou hoje a Sala de Imprensa da Santa Sé.

O purpurado havia estado à frente do conselho "um só coração", encarregado de coordenar e promover a caridade na Igreja, desde 2 de dezembro de 1995 até o último dia 7 de outubro, quando já contava com 76 anos de idade.
A partir de agora, faz parte da congregação que trata todo o referente à constituição das Igrejas particulares e suas assembleias (divisões, uniões etc.) e à nomeação dos bispos.
Nascido em Kirchhundem (Alemanha), o cardeal Cordes foi ordenado sacerdote em 1961 e nomeado bispo auxiliar de Paderborn em 1975.
Em 1980, foi nomeado vice-presidente do Conselho Pontifício para os Leigos e, em 24 de novembro de 2007, foi criado cardeal.

Brasil: Aumenta confiança na Igreja Católica


Instituição ocupa segundo lugar, atrás apenas das Forças Armadas

SÃO PAULO, quinta-feira, 18 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Uma pesquisa divulgada nessa quarta-feira no Brasil mostra que a Igreja Católica saltou do sétimo para o segundo lugar no ranking de confiança da população nas instituições.
 
A pesquisa, realizada pela Escola de Direito da Fundação Getulio Vargas em São Paulo, tinha como objetivo primeiro medir o Índice de Confiança na Justiça (ICJ Brasil).
De acordo com os dados, o Judiciário ficou em oitavo lugar, empatado com a polícia e à frente apenas do Congresso e dos partidos políticos.
Já a confiança na Igreja aumentou 60% do segundo para o terceiro trimestre deste ano, passado de 34% para 54%.
Luciana Gross Cunha, professora da Direito GV e coordenadora do ICJ Brasil, considera que a controvérsia sobre o aborto nas eleições presidenciais pesou para o aumento do índice de confiança na Igreja.
"A Igreja estava em um grau baixo de avaliação quando foi feita a apuração no segundo trimestre, muito perto da crise envolvendo a instituição com denúncias de pedofilia", disse Luciana ao jornal O Estado de S. Paulo.
"A última fase da coleta coincidiu com a discussão sobre o aborto nas eleições presidenciais. Isso fez a diferença", afirmou.
"A Igreja só perde para as Forças Armadas e ganha de longe do governo federal e, inclusive, das emissoras de TV, que normalmente são instituições consideradas confiáveis pela população", disse a pesquisadora.

Homilia de Bento XVI em Santiago de Compostela


ROMA, quarta-feira, 17 de novembro de 2010 (ZENIT.org) – Apresentamos a homilia de Bento XVI na Santa Missa por ocasião do Ano Jubilar Compostelano, na Plaza del Obradoiro, em Santiago de Compostela, no sábado 6 de novembro de 2010.

* * *

Amadíssimos Irmãos em Jesus Cristo!

Dou graças a Deus pelo dom de poder estar aqui, nesta maravilhosa praça cheia de arte, cultura e significado espiritual. Neste Ano Santo, venho como peregrino entre os peregrinos, acompanhando tantos que vieram até aqui sequiosos da fé em Cristo ressuscitado. Fé anunciada e transmitida fielmente pelos Apóstolos, como São Tiago o Maior, o qual se venera em Compostela desde há tempos imemoráveis.
Agradeço as palavras gentis de boas-vindas de D. Julián Barrio Barrio, Arcebispo desta Igreja particular, e a amável presença de Suas Altezas Reais os Príncipes das Astúrias, dos Senhores Cardeais, assim como dos numerosos Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio. Dirijo também a minha saudação cordial aos Parlamentares europeus, membros do intergrupo «Caminho de Santiago», assim como às distintas Autoridades nacionais, autóctones e locais que quiseram estar presentes nesta celebração. Tudo isto é sinal de deferência para com o Sucessor de Pedro e também do sentimento profundo que Santiago de Compostela desperta na Galiza e nos demais povos da Espanha, que reconhece como seu Padroeiro e protector. Uma calorosa saudação também para as pessoas consagradas, seminaristas e fiéis que participam nesta Eucaristia e, com uma emoção particular, aos peregrinos, forjadores do espírito genuíno de Santiago, sem o qual pouco ou nada se entenderia do que aqui se realiza.
Uma frase da primeira leitura afirma com singeleza admirável: «Era com grande poder que os Apóstolos davam testemunho da Ressurreição do Senhor» (Act 4, 33). De facto, no ponto de partida de tudo o que o cristão foi e continua a ser não há uma gesta ou um projecto humano, mas Deus, que declara Jesus justo e santo face à sentença do tribunal humano que o condenou blasfemo e subversivo; Deus, que tirou Jesus Cristo da morte; Deus, que fará justiça a todos os que foram injustamente humilhados pela história.
«Nós somos testemunhas destas coisas, juntamente com o Espírito Santo, que Deus tem concedido àqueles que lhe obedecem» (Act 5, 32), dizem os apóstolos. Assim eles deram testemunho da vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo, o qual conheceram quando pregava e fazia milagres. A nós, queridos irmãos, compete-nos hoje seguir o exemplo dos Apóstolos, conhecendo o Senhor cada vez mais e dando um testemunho claro e forte do seu Evangelho. Não há maior tesouro que possamos oferecer aos nossos contemporâneos. Assim imitaremos também São Paulo que, no meio de tantas tribulações, naufrágios e saudades, proclamava exultante: «Trazemos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que tão excelso poder se reconheça vir de Deus e não de nós» (2 Cor 4, 7).
Juntamente com estas palavras do Apóstolo dos gentios estão também as palavras do Evangelho que acabamos de ouvir, e que convidam a viver a partir da humildade de Cristo que, seguindo em tudo a vontade do Pai, veio para servir, «para dar a vida em resgate por muitos» (Mt 20, 28). Para os discípulos que querem continuar a imitar Cristo, servir os irmãos já não é uma mera opção, mas parte essencial do seu ser. Um serviço que não se mede pelos critérios mundanos do imediato, do material e vistoso, mas porque torna presente o amor de Deus a todos os homens e em todas as suas dimensões, e dá testemunho d’Ele, inclusive com os gestos mais delicados. Ao propor este novo modo de se relacionar na comunidade, baseado na lógica do amor e do serviço, Jesus dirige-se também aos «chefes dos povos», porque onde não há abnegação pelo próximo surgem formas de prepotência e de exploração que não deixam espaço para uma autêntica promoção humana integral. E desejo que esta mensagem chegue sobretudo aos jovens: precisamente a vós, este conteúdo essencial do Evangelho indica-vos o caminho para que, renunciando a um modo de pensar egoísta, de curto alcance, como tantas vezes vos propõem, e optando pelo de Jesus, possais realizar-vos plenamente e ser sementes de esperança.
É isto que nos recorda também a celebração deste Ano Santo Compostelano. E é isto que no segredo do coração, sabendo-o explicitamente ou sem ser capazes de o expressar com palavras, vivem tantos peregrinos que caminham até Santiago de Compostela para abraçar o Apóstolo. O cansaço de andar, a variedade das paisagens, o encontro com pessoas de outras nacionalidades, abrem-nos ao mais profundo e comum que une os seres humanos: pessoas em busca, necessitadas de verdade e de beleza, de uma experiência de graça, de caridade e de paz, de perdão e de redenção. E no mais profundo de todos os homens ressoam a presença de Deus e a acção do Espírito Santo. Sim, Deus ilumina todos os homens que rezam, fazem silêncio no seu interior e afastam as vontades, desejos e afazeres imediatos, Deus ilumina-os para que encontrem e reconheçam Cristo. Quem vem como peregrino a Santiago, no fundo, fá-lo para se encontrar sobretudo com Deus que, reflectido na majestade de Cristo, o acolhe e abençoa ao chegar ao Pórtico da Glória.
Daqui, como mensageiro do Evangelho que Pedro e São Tiago assinaram com o seu sangue, desejo dirigir o meu olhar para a Europa que peregrinou até Compostela. Quais são as suas grandes necessidades, receios e esperanças? Qual é a contribuição específica e fundamental da Igreja para a Europa, que percorreu no último meio século um caminho rumo a novas configurações e projectos? A sua contribuição centra-se numa realidade tão delicada e decisiva como esta: que Deus existe e que é Ele quem nos deu a vida. Só Ele é absoluto, amor fiel e indeclinável, meta infinita que resplandece por detrás dos bens, verdades e belezas admiráveis deste mundo; admiráveis mas insuficientes para o coração do homem. Compreendeu bem isto Santa Teresa de Jesus, quando escreveu: «Só Deus basta».
Foram uma tragédia na Europa, sobretudo no século XIX, a afirmação e a divulgação da convicção de que Deus é o antagonista do homem e o inimigo da sua liberdade. Com isto pretendia-se obscurecer a verdadeira fé bíblica em Deus, que enviou ao mundo o seu Filho Jesus Cristo, para que ninguém pereça, mas tenha a vida eterna (cf. Jo 3, 16).
O autor sagrado afirma categoricamente, face a um paganismo segundo o qual Deus é invejoso do homem ou o despreza: como poderia ter Deus criado todas as coisas se não as amasse, Ele que na sua plenitude infinita de nada precisa? (cf. Sb 11, 24-26). Como se poderia ter revelado aos homens, se não quisesse velar por eles? Deus é a origem do nosso ser e o fundamento e o ápice da nossa liberdade; não o seu opositor. Como se pode fundar sobre si mesmo o homem mortal e como pode o homem pecador reconciliar-se consigo mesmo? Como é possível que se tenha feito silêncio público sobre a realidade primária e essencial da vida humana? Como pode o que é mais determinante nela ser limitado à mera intimidade ou relegado à penumbra? Nós homens não podemos viver nas trevas, sem ver a luz do sol. E, então, como é possível que se negue a Deus, Sol da inteligência, força das vontades e imã dos nossos corações, o direito de propor esta luz que dissipa todas as trevas? Por isso, é necessário que Deus ressoe jubilosamente no céu da Europa; que esta palavra santa nunca seja pronunciada em vão; que não seja invertida, fazendo-a servir para fins que não lhe são próprios. Deve ser proferida santamente. É necessário que a sintamos assim na vida de todos os dias, no silêncio do trabalho, no amor fraterno e nas dificuldades que os anos trazem consigo.
A Europa deve abrir-se a Deus, ir ao seu encontro sem receio, trabalhar com a sua graça por aquela dignidade do homem que tinham descoberto as melhores tradições: além da bíblia, fundamental nesta ordem, também as da época clássica, medieval e moderna, das quais nasceram as grandes criações filosóficas e literárias, culturais e sociais da Europa.
Este Deus e este homem são os que se manifestaram concreta e historicamente em Cristo. A esse Cristo que podemos encontrar pelos caminhos até chegar a Compostela, porque neles há uma cruz que acolhe e orienta nas encruzilhadas. Essa cruz, supremo sinal do amor levado até ao extremo, e por isso dom e ao mesmo tempo perdão, deve ser a nossa estrela orientadora na noite do tempo. Cruz e amor, cruz e luz foram sinónimos na nossa história, porque Cristo se deixou pregar nela para nos dar o supremo testemunho do seu amor, para nos convidar ao perdão e à reconciliação, para nos ensinar a vencer o mal com o bem. Não deixeis de aprender as lições desse Cristo das encruzilhadas dos caminhos e da vida, no qual Deus vem ao nosso encontro como amigo, pai e guia. Ó Cruz bendita, brilha sempre em terras da Europa!
Permiti que daqui eu proclame a glória do homem, que admoeste contra as ameaças contra a sua dignidade pelo expulsão dos seus valores e riquezas originários, pela marginalização ou morte infligidas aos mais débeis e pobres. Não se pode prestar culto a Deus sem velar pelo homem, seu Filho; e não se serve o homem sem perguntar quem é o seu Pai, sem responder à pergunta sobre ele. A Europa da ciência e das tecnologias, a Europa da civilização e da cultura, deve ser ao mesmo tempo a Europa aberta à transcendência e à fraternidade com outros continentes, ao Deus vivo e verdadeiro a partir do homem vivo e verdadeiro. É com isto que a Igreja deseja contribuir para a Europa: velar por Deus e pelo homem, a partir da compreensão que Jesus Cristo oferece de ambos.
Queridos amigos, dirijamos um olhar de esperança para tudo o que Deus nos prometeu e nos oferece. Que Ele nos dê a sua força, estimule esta Arquidiocese compostelana, vivifique a fé dos seus filhos e os ajude a seguir com fidelidade a sua vocação de difundir e revigorar o Evangelho, também noutras terras.
Que São Tiago, o amigo do Senhor, obtenha abundantes bênçãos para a Galiza, para os demais povos da Espanha, da Europa e de muitos outros lugares ultramarinos, onde o Apóstolo é sinal de identidade cristã e promotor do anúncio de Cristo!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Projeto de partilha de recursos, congressos estaduais fortalecidos: conselheiros planejam vida da RCC para os próximos anos


Após quatro dias, foi encerrada, neste domingo, a reunião do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica. A reunião contou com a participação de 25 coordenadores estaduais. Durante esses dias eles viveram momentos de oração, reflexões e muito trabalho.
O Planejamento estratégico passou por uma avaliação e novos projetos foram analisados. Um dos pontos fortes de 2010, na avaliação dos conselheiros, foram os encontros regionais, que mobilizaram cerca de 90 por cento das coordenações diocesanas e seus núcleos de todo país.
Os conselheiros avaliaram  positivamente também outros projetos que foram desenvolvidos em 2010 como a Escola Nacional de Formação para Líderes e Missionários que aconteceu no Paraná em julho deste ano.
Na avaliação do Conselho ainda é preciso avançar no cadastramento dos Grupos de Oração, que em alguns estados está abaixo do esperado.
Passou pelo discernimento dos conselheiros a execução do Projeto “Atos 4, 32”. Trata-se de um projeto de partilha de recursos inspirado na vida dos primeiros discípulos que será implantado na RCC em âmbito nacional. Um percentual de todas as arrecadações feitas pelo Escritório Nacional para a construção de nossa Sede Nacional, serviços e venda de produtos da Editora RCCBRASIL será repassado para os estados e dioceses. 
Espera-se que essa distribuição seja um grande auxílio para os estados e dioceses que enfrentam dificuldades financeiras. Em breve divulgaremos mais informações a esse respeito aqui em nosso portal.
Outra inovação para 2011: um intenso trabalho de unidade será desenvolvido através dos Congressos Estaduais. Além da programação típica de cada estado, no ano que vem, os eventos terão algumas dinâmicas diferenciadas. Uma equipe do Conselho Nacional irá participar de todos os encontros para levar formação aos membros do Movimento, além de partilhar as principais moções e direcionamentos para estes tempos. 
Os Congressos também terão um dia reservado para a realização de trabalho específico com coordenadores de Grupo de Oração, de dioceses e seus núcleos de serviço. O primeiro encontro será realizado em Pernambuco, em janeiro.
Ainda foi feita a prestação de contas do Escritório Nacional e da construção da Sede Nacional da RCCBRASIL. As contas foram submetidas a uma avaliação do Conselho Fiscal do Movimento e aprovadas por unanimidade pelos conselheiros.
Antes do encerramento, o Ministério Jovem apresentou projetos de evangelização que serão desenvolvidos pela juventude carismática nos próximos anos.
Esta foi a terceira reunião do Conselho Nacional em 2010. Para Marcos Volcan nesses dias foram dados passos significativos na consolidação deste tempo de construção e reconstrução que vivemos. “Um trabalho que revela a maturidade do Conselho Nacional a respeito de questões discernidas para todo o Brasil e que terá reflexos muito positivos em nossos Grupos de Oração, fortalecendo os vínculos de unidade entre os membros da RCC”, avalia Marcos.

Fonte: www.rccbrasil.org.br