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sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

POR QUE EU NÃO SOU CHARLIE

Não apenas o fato de ser cristão, mas como cidadão e ser humano, por certo que repudio totalmente o ataque ocorrido no último dia 07/01/15 ao jornal francês CHARLIE HEBDO e que deixou cerca 12 pessoas mortas e tantas outras gravemente feridas.

Mas daí, colocar uma insígnia e dizer aos quatro cantos que "EU SOU CHARLIE", já é um pouco demais.

Não sou Charlie, porque ele é um jornal sátirico de extrema-esquerda e que por tantas vezes tem depreciado a fé cristã e outras confissões, ofendendo, dessa maneira, o sentimento religioso, assegurado como direito. Para além das ofensas religiosas, tem outras tiradas tão estapafúrdias que nem mesmo o mau gosto do "Porta dos fundos" ousaria sonhar em produzir.

Evidente, que nada justifica um ataque desta natureza, mas vale a crítica quando se diz que basta que terroristas toquem nos jornalistas para surtir uma comoção mundial, mas a imprensa não diz um "ai" enquanto milhares de cristãos têm morrido por fundamentalistas islâmicos. Parece que isso ninguém vê, ou que esta notícia não dá audiência. 

Veja alguns exemplos de publicações do CHARLIE HEBDO e porque EU NÃO SOU CHARLIE:

O AMOR É MAIS FORTE QUE O ÓDIO

O PAI, O FILHO E ESPÍRITO SANTO (essa é uma infâmia!!!)

ENFIM, LIVRE!

MICHAEL JACKSON, ENFIM BRANCO

LEGALIZAÇÃO DA POÇÃO MÁGICA (maconha)

UMA TOPEIRA NO VATICANO (o resto prefiro nem traduzir!)

O LOBBY GAY NO CONCLAVE

A VERDADEIRA HISTÓRIA DO MENINO JESUS

charlie hebdo jornal frança






segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Como falar com vizinho sobre barulho polidamente (ou uma última tentativa de sossego)

Prezado vizinho de cima,

Sou seu vizinho de baixo e tomo a liberdade de me utilizar deste meio para me comunicar com o senhor, uma vez que outras tratativas não surtiram efeito. Espero não ser inconveniente nem molesto com essa letra, mas gostaria de apresentar ao senhor uma questão que está ao seu alcance ser sanada. Sabemos que a vida em condomínio é também uma vida comunitária e que a sadia convivência é algo muito importante a ser buscado neste ambiente. Com este objetivo, trago até o senhor uma situação que sei que podemos contar com sua compreensão e resolução.

Acredito que, mesmo sem o senhor perceber ou por querer, tem produzindo sons e ruídos que acabam por gerar um certo incômodo nesta unidade logo abaixo da sua. E por isso venho solicitar ao senhor a compreensão desta situação e a solução de tal produção ruidosa. É notório que estas construções de hoje apresentam estruturas muito estreitas que não inibem devidamente a emissão de sons para as unidades próximas mais imediatas. No entanto, embora não tenhamos poder sobre a edificação, existem medidas que as boas maneiras e o desejo de uma convivência respeitosa podem nos ajudar a minimizar estes estrépitos e é a elas que recorro nesta circunstância.

Posta tal questão, sei que não será olvidada de sua parte a existência de moradores abaixo de sua unidade, particularmente, quando utilizar sapatos para circular pelo apartamento. O mesmo quando os sons produzidos forem o de móveis sendo arrastados (ao menos é o que nos parece daqui debaixo), ou sons de armador ou outros afins. Em especial, porque, boa parte desta produção, se dá nas noites e madrugadas, o que compromete em muito nosso sossego devido. Sobretudo, porque tais eventos são percebidos, em geral, às 22hs, meia-noite, uma, duas e até mesmo às quatro da manhã, cotidianamente.

Sabe-se que algumas medidas muito simples podem ser adotadas a fim de dirimir a transmissão destes sons, por exemplo, o uso de tapetes, adesivos felpudos sob dos móveis, aplicação de óleo no armador da rede e o não uso de calçado para transitar pelo apartamento, além do cuidado para com a observação dos horários. Tenho convicção de que esses incômodos foram gerados sem a sua ciência, vontade e propósito, por isso tomei a liberdade de fazer esta manifestação cortês, pois sei que podemos contar sua compreensão, civilidade e gentileza.

Por certo que não pretendemos, em absoluto, termos ingerência sobre o cotidiano de seu lar, senão que apenas estamos solicitando algo que, cremos, o senhor não tinha noção do impacto que isto causava sobre seus vizinhos debaixo. Agradeço a atenção e a polidez com que recebeu esta missiva, afinal, temos segurança de que o desejo de uma convivência respeitosa é mútuo e, para tanto, tal situação será solucionada nas formas mais civilizadas.

Uma excelente semana para o senhor e toda família.