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segunda-feira, 23 de maio de 2016
segunda-feira, 16 de maio de 2016
EU SOU A LUZ DO MUNDO
Por Francivaldo da
S. Sousa (Vavá)
Comunidade Remidos no
Senhor
A
Bíblia inteira deve ser lida tendo como chave de leitura o mistério pascal de
Cristo. Nenhuma palavra, quer do Antigo quer do Novo Testamento, pode ser
desvinculada deste acontecimento histórico-salvífico. Assim sendo, a paixão,
morte e ressurreição de Jesus é o princípio hermenêutico de toda a Escritura.
Para
ilustrar essa afirmativa, basta recordar algumas palavras de Cristo que,
confrontando-as com o seu mistério pascal, evidenciam sua intrínseca vinculação.
Por exemplo: “Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas” (Jo
10,11); “Isto é o meu corpo, que é dado por vós” (Lc 22,19); ou ainda: “Se o
grão de trigo, caído na terra, não morrer, fica só; se morrer, produz muito
fruto” (Jo 15,45). São expressões que, explicitamente, encontram eco no
mistério da Redenção.
Mas
há uma afirmação de Jesus acerca de si mesmo que, à primeira vista, nada tem
haver com a sua páscoa. Trata-se da seguinte asserção: “Eu sou a luz do mundo”
(Jo 8,12). Em outro contexto, Ele havia dito que não se acende uma lâmpada para
colocá-la debaixo do alqueire, mas sobre o candeeiro (cf. Mt 5,15).
Essas
palavras, que aparentemente nada dizem a respeito do mistério pascal de Cristo,
têm, contudo, forte ligação com a sua morte. O evangelista Mateus, descreve um
episódio anterior à este momento que é muito sugestivo. Diz ele: “Desde a hora
sexta até a hora nona [do meio dia até às três horas da tarde], houve treva em toda a terra” (27,45).
Ora,
a condenação e crucifixão de Jesus não foi uma tentativa de extinguir a Luz do
mundo? E, no entanto, sem que se dessem conta, aqueles que agiram assim,
erguendo-o na cruz, não fizeram outra coisa senão expor, no lugar mais alto, a
luz que ilumina todo homem (cf. Jo 1,9).
Durante
aquelas três horas em que houve trevas em toda a terra, apenas uma única luz
permaneceu acesa: Jesus. O astro luminoso como que se escondeu, entrando novamente
no seu quarto (cf. Sl 18,6) em reverência ao Sol da justiça. A noite se
antecipou para que a lâmpada por excelência irradiasse o seu brilho e a sua luz
sobre o mundo e sobre os homens.
Mas
o que aconteceu com a Luz do mundo depois de sua morte? Apagou-se?
Extinguiu-se? Não! Como o sol que, em virtude do movimento da terra, deixa de
brilhar em uma parte do planeta para iluminar a outra, assim se deu com o
Salvador. Depois de sua morte, o Sol Nascente foi iluminar os que jaziam entre
as trevas e na sombra da morte estavam sentados (cf. Lc 1,78-79). Desde então, já
não haverá um só espaço que não tenha sido invadido por sua luz.
Na
morte de Jesus a noite se antecipou. Na sua ressureição, ao contrário, ele
mesmo precede o dia, pois quando as mulheres vão ao sepulcro e já não o
encontram mais, “mal o sol havia despontado” (Mc 16,2). Depois que este novo
Sol ressurgiu, quem haveria de conter a força penetrante de seus raios? Ou quem
escaparia ao seu calor?
Davi,
como numa espécie de profecia, afirmou com toda convicção: “As próprias trevas
não são escuras para vós, a noite vos é transparente como o dia e a escuridão,
clara como a luz” (Sl 138,12). Eis a proclamação que devemos fazer depois que os
acontecimentos pascais foram consumados!
Email
do autor: vavasilvaremido@hotmail.com
sexta-feira, 13 de maio de 2016
NÃO É POR ACASO QUE CASUALIDADE E CAUSALIDADE SÃO PALAVRAS TÃO PARECIDAS
Transcrevo, abaixo, uma crônica bem interessante e inusitada do Pe. Jose Antonio Fortea, exorcista da Arquidiocese de Madri, na Espanha.
Ontem caiu um pacote de iogurte natural
da esteira do caixa do supermercado. Os iogurtes caíram quando a moça do caixa
apertou o botão para que as mercadorias avançassem na esteira. A culpa foi da
cliente, de meia idade, que não tinha grandes conhecimentos de arquitetura nem certo
senso comum para saber a quantidade de caixas que poderia ser empilhada.
Desafortunadamente, os iogurtes caíram de
uma forma muito concreta que fez com que eles se abrissem. Normalmente não se
abrem. Se amassam, mas não na se abrem. Mas, desta vez, sim. Eu, neste exato
momento, estava agachado desenganchando uma cesta de compras que estava dentro
de outra. Os iogurtes salpicaram em toda perna da minha calça, chegando as
manchas brancas até minha camisa.
O iogurte era natural. As manchas
brancas sobre minha batina preta não deixavam de ter uma certa beleza por conta
do contraste. Por mais que me dessem primeiro papel para me limpar e depois
lenços umedecidos, ainda continuei sujo. Não apenas estava manchado, mas que, além
disso, me sentia sujo.
Eu que havia sido testemunha daquela
cena, ainda não podia encontrar ninguém para pôr a culpa. Apenas cabia a mim
culpar o azar ou a uma conjunção premeditada de causalidades baseada na
existência de um Motor Imóvel. A partir de uma visão neoplatônica do
acontecido, tudo era pura aparência. Vistas deste âmbito supralunar das almas
das esferas, essas manchas tinham pouca entidade. Mas aquelas condenadas
manchas resistiam, apesar das atenções das operadoras de caixa com suas
toalhinhas.
Fonte: http://blogdelpadrefortea.blogspot.com.br/2016/05/no-fue-el-azar-el-que-hizo-que.html
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