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quinta-feira, 28 de julho de 2011

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terça-feira, 26 de julho de 2011

“RCC: Rosto, memória e sinal de Pentecostes.”

Devemos nos alegrar muito e render graças a Deus por estarmos vivendo um tempo sublime na RCC. É tempo de “reconstruir as muralhas”. E nesta construção (ou reconstrução) vamos percebendo a RCC nos indicando um caminho a ser perseguido. Isto pode ser percebido, inclusive, pelo novo vocabulário que, aos poucos, tem se tornado familiar em nosso meio.
Não se trata de uma mera questão semântica ou de linguagem (embora, neste caso, se possa elaborar um estudo sobre a filosofia da linguagem), mas de uma mudança profética no interior do movimento. Fato que incide sobre seu comportamento, espiritualidade, missão, visão, comunhão eclesial, entre outros aspectos.
Termos como visão profética, militância apostólica, fase apologética, combatividade profética, cultura de pentecostes, e outros vocábulos que, de par em par, vão sendo incorporados aos discursos carismáticos e reproduzidos cada vez mais nos grupos de oração, nos encontros, em pregações, estudos, formações, debates e trabalhos escritos. Estas e outras nomenclaturas vão formando um conjunto de conceitos (corpus conceptualis) que servem para fazer uma definição – talvez a mais bem elaborada e madura já feita – do que, de fato, seja a renovação carismática: rosto e memória de Pentecostes. Particularmente, penso que, mais do que definir o que a RCC é, esta frase nos diz aquilo que devemos ser e continuar sendo. Portanto, rosto, memória e sinal de Pentecostes, mais que uma definição é uma missão confiada ao movimento.
Podemos dizer que, quando uma sociedade, um grupo, categoria ou classe de indivíduos muda o seu vocabulário, ocorreu ali, não apenas uma mudança de vocabulário, mas uma reviravolta linguístico-pragmática. Ou seja, o que mudou foi a sua história, o comportamento, os conceitos e, com isso, a comunicação também sofre as alterações. Faço aqui, uma modesta análise, e me atrevo a dizer à Renovação Carismática Católica, foi confiada, além de outras tantas atribuições, um carisma de mudança de paradigmas, ou ressignificação dos mesmos.
Vejamos. Até bem pouco tempo atrás (entenda-se antes do Concílio Vaticano II) não se ouvia comumente na vida ordinária da Igreja e dentro das sacristias, termos como pastor, ministério, carisma, etc. A RCC, ademais toda a graça de Pentecostes, trouxe consigo um caráter de renovação e ressignificação de termos ora esquecidos ou não antes empregados nos círculos eclesiais. Tanto que hoje em dia, mesmo aquela paróquia que não esteja alinhada ou ainda seja contra a RCC, mesmo ela denomina sua equipe de animação como ministério de música e não mais apenas, coro, coral, equipe de cânticos, como se costumava fazer. Tamanha a força de mudança e penetração da RCC.
Ao mesmo tempo em que a Renovação tem provocado uma mudança de linguagem e de prática (lembremos que este não foi um fenômeno imposto, mas natural e espontâneo) mesmo em círculos “não-carismáticos”, uma pergunta sempre tem acompanhado o movimento ao longo de seus mais de 40 anos: quem são vocês? Veja que, desde o começo a tentativa de definir (e, por vezes, enquadrar) a RCC é constitutiva de sua história e formação.
Destas indagações surgiu uma primeira definição (ainda muito aquém da ideal) do que seria a RCC: somos católicos. Simplesmente. Foi preciso definir nossa eclesialidade para depois definir nossa personalidade. Talvez a segunda definição em resposta a GRANDE PERGUNTA feita à RCC tenha sido: somos carismáticos. Está aí, uma das grandes virtudes do movimento: somos insistentes! Como disse um pesquisador e membro do movimento: “nossa maior virtude foi insistirmos e ser católicos”[1].
A cada novo termo incorporado ou resgatado pela RCC, a mesma pergunta. Falávamos de pastor, ovelhas e nos perguntavam: quem são vocês? Falávamos em ministérios, carismas, curas e milagres e nos perguntavam: quem são vocês?
Atualmente, continuamos a inserir, resgatar ou – como acredito ser mais apropriado – ressignficar tantos outros termos. Agora são os termos da maturidade eclesial da RCC, ou, como nos disse certa vez o Papa João Paulo II, os “frutos maduros que tanto esperavam”[2]. Nós crescemos, amadurecemos, nos institucionalizamos, provamos nossa eclesialidade sem perder a carismaticidade, mas ainda assim, a GRANDE PERGUNTA continua: quem são vocês.
Evidente que, dada a maturidade adquirida pelo movimento, a resposta também alcançou outro patamar. Aliás, a autodefinição madura que a RCC tem de si mesmo, não partiu de seu interior, mas de uma voz extrínseca a ela. Do mesmo círculo que perguntava “quem são vocês” levantou-se uma voz que, finalmente respondeu à GRANDE PERGUNTA: “a Renovação Carismática Católica é rosto, memória e sinal de Pentecostes”. Eis a melhor definição feita a duras penas de quem somos nós. Ou, para dizer de um modo mais simples, nós somos a Renovação Carismática.
  


[1] SOUSA, Ronaldo José de. In. O impacto da Renovação Carismática Católica.
[2] João Paulo II, durante o histórico encontro na praça de São em maio de 1998, com os Movimentos Eclesiais e as Novas Comunidades.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

VOCÊ SABE COM QUEM ESTA FALANDO???

Maravilhoso vídeo de Mário Sérgio Cortella.
Para aqueles que "se acham" e pensam que são melhores que do que os outros, apenas por sua posição social, cor de pele ou outros status.


terça-feira, 19 de julho de 2011

IDENTIDADE E SENTIDO

Vivemos em um momento da história que alguns chamam de pós-Modernidade. Ou seja, uma superação do período da história conhecido como Modernidade. A Modernidade era caracterizada pelo aspecto de novo, novidade.
Assim, cada novo saber pretendia superar o anterior; cada movimento cultural e artístico supunha-se melhor e superior ao seu precedente. Mas, sobremaneira, a Modernidade era marcada pela técnica e pela confiança absoluta na ciência. Esta última seria a pedra de toque, aquela salvaguarda e única agente capaz de responder às questões humanas.
O pensamento científico pretendeu suplantar o pensamento mítico-religioso que marcou a Idade Média (séculos IV a XIV), acusando de o homem medievo, sobretudo a Igreja, de responsável pelas “trevas” da ignorância e desconhecimento.
Ocorre que, mesmo a ciência e todo o seu saber acumulado, acabou por frustrar as esperanças da humanidade moderna, pois, em vez de esta servir de emancipadora do homem e levá-lo a um nível de perfeição e desenvolvimento, acabou-se por render a interesses políticos, econômicos e de outras ordens. A razão instrumental, como ficou conhecida, não realizou a perfectibilidade que o homem moderno tanto esperava, mas o levou – em nome da ciência que tanto reverenciava – a tantas atrocidades.
Podemos ver, por exemplo, a crítica feita a este mito do cientificismo na Escola de Frankfurt. Filósofos, sociólogos, jornalistas e demais pensadores presenciaram o horror de um holocausto, das primeira e segunda guerras mundiais, segregrações raciais, apartheid e outros fenômenos que, “cientificamente” provaram que uma nação, um povo ou uma raça seria superior a outra, gerando tais atos hediondos.
O homem pós-moderno, aquele que vive neste nossa condição epocal, deparou-se diante de um grande dilema existencial: não acredita mais absolutamente na religião como aquela instituição que o responderia sua grandes questões, pois não se deixa prender mais em respostas simplistas, fantásticas ou míticas. Embora, graças a Deus, ainda hajam muitos homens e mulheres que professem sua fé publica e bravamente, a questão da religião é algo do âmbito privado, foro íntimo. Ou seja, não se tem mais a tradição de se seguir a religião dos pais e etc. Aliás, um mesmo indivíduo pode mudar de profissão religiosa diversas vezes ao longo de sua vida, assim ele se sinta “mais à vontade” com esta ou aquela doutrina, com este ou aquele modo de vida, com esta ou aquela filosofia
Tampouco o homem pós-moderno se deixa deslumbrar pela ciência. Visto que ela se mostrou poder servir a interesses de grandes laboratórios, a uma visão de etnocracia, a governos em detrimento de um povo ou nação, ou ainda, o que era verdade ontem já não encontra comprovação hoje e, o que é verdade hoje poderá deixar de ser amanhã. Tudo baseado na ciência, verdades empiricamente comprovadas, mas com alto fluxo de rotatividade.
No meio deste redemoinho de provas e refutações, o homem pós-Moderno ainda continua a buscar o que desde sempre buscou: a verdade. Sim, a verdade é como que um chão para o ser humano. Significa uma base segura na qual podemos nos apoiar e construir a nossa vida. Ora, se a verdade, vão dizer os niilistas, é questão de interpretação, de linguagem, podemos nós acreditar em qualquer coisa bastando, para isso ter um discurso bem elaborado e com argumentos logicamente estruturados.
O mundo de hoje vive uma crise de verdade. Crise de verdade significa crise de sentido e, crise de sentido implica dizer que vive-se uma crise de identidade. O homem não mais sabe quem ele é e não o sabe porque perdeu-se o sentido de quem Deus é. Assim como a verdade pós-moderna pode ser qualquer uma, Deus, que é a verdade, também se apresenta como qualquer doutrina que apareça e ofereça algum alívio para as dores do mundo em que vivemos.
A crise de sentido e de identidade só poderá ser superada quando o homem redescobrir quem é Deus. Assim, descobrindo quem é Deus, o homem voltará a saber quem é ele mesmo.
A primeira ação de Deus no ser humano quando este decide converter-se não é outra senão mostrar ao homem quem é o homem. Mostrar a este indivíduo quem ele é. E o que é o homem? quem sou eu? quem é você? Somos todos filhos amados. Esta é nossa primeira identidade. O sentido e significado de nossa existência, aquilo que nos identifica enquanto pessoas é que somos filhos. E não apenas filhos. Existe um qualificador nesta nossa condição, além de filhos somos amados. Ou seja, não apenas somos criados, mas existe uma ação constante que nos constrói e nos convida a nos melhorarmos constantemente: o amor de Deus. Se fôssemos apenas filhos poderíamos parar na condição de criatura e nos abandonarmos ao nosso livre-arbítrio, mas somos filhos amados, filhos que foram criados, mas que têm o criador todo tempo amando e amparando sua criação e não nos deixando esquecer dEle para não esquecermo-nos de nós, de quem somos. Por isso somente Deus pode dar sentido à existência humana, porque Ele somente pode dizer ao homem quem ele é.

FRANCISCO ELVIS RODRIGUES OLIVEIRA

As sete virtudes do líder amoroso


Lendo o livro de Pe. Joaozinho, "As sete virtudes do líder amoroso"
Vale a pena esta leitura. Recomendo a todos.
Quem desejar, acompanhe a palestra do próprio autor sobre este tema durante a quinta-feira de adoração na Canção Nova, no dia 30/10/2008.

Escute online:

Catedral de Madri acolhe esta segunda-feira a Cruz e o Ícone das JMJ

MADRI, 17 Jul. 11 / 02:48 pm (ACI/Europa Press)

A Catedral de Santa María la Real de la Almudena, em Madri, acolherá esta segunda-feira a Cruz e o Ícone das jornadas em um ato presidido pelo Arcebispo da capital espanhola, Cardeal Antonio María Rouco Varela.

Assim, a partir das 20:30h, terá lugar uma Vigília de Oração diante da Cruz, conforme especificou a Arquidiocese de Madri.

Com este ato, finaliza a peregrinação que a Cruz e o Ícone das JMJ vieram realizando durante estes anos pelas distintas dioceses espanholas como preparação para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que se realiza entre os dias 16 aos 21 de agosto em Madri.

Depois, e até a JMJ, cada Vicaria celebrará uma jornada de oração e adoração à Cruz.