Estamos num período de grande importância para a nossa Nação, período de exercício da democracia, de um direito conquistado a custa de inúmeros embates e lutas, direito que não deve ser comercializado sob nenhuma hipótese. De fato temos o poder em nossas mãos, o poder de escolha, de escolha daqueles que irão representar os interesses da sociedade, do bem comum. Chegamos às portas de mais um pleito eleitoral.
De maneira muito especial escolheremos os governantes e legisladores que irão comandar essa grande embarcação que é o nosso país e os nossos vinte e seis estados e Distrito Federal, isso durante quatro anos. É muito tempo e muita responsabilidade sobre nós e sobre “eles”.
Assim como toda ação exige, necessariamente, uma reação iremos colher os frutos de nossas escolhas, que de maneira alguma devem ser imaturas e irresponsáveis, muito menos motivadas por uma “pseudo revolta” expressa no famoso voto de protesto, ao contrário, o nosso protesto deve ser a escolha consciente de homens ou mulheres que possam nos representar em vista da luta pelo direito inalienável a Vida Humana (Contra o aborto, a eutanásia e a morte dos embriões), contra a Lei da Mordaça em vista da Liberdade religiosa e dos Valores Familiares.
Libertados do pecado nos tornamos servos da justiça (Cf. Rom. 6,18)
Nós não podemos aceitar que a laicização do estado ignore o desejo e o pensamento da maioria do povo brasileiro, não podemos compactuar com projetos de cunho degenerativo psíquico-emocional e afetivo, no qual se propõem mudanças que se assemelham mais a mutações do que a adequações, ferindo diretamente a nossa condição humana também na dimensão biológica.
É preciso uma tomada de atitude, é preciso dizer o nosso Não definitivo a permissividade que mata a Vida, que depõem contra os nobres valores ainda existentes nas famílias tidas como as “mais liberais” o que se dirá das famílias que possuem em seu cerne os valores do Evangelho. É preciso dizer Não a legalização do ABORTO, ao PNDH3 (Plano Nacional de Direitos Humanos), semente da lei da mordaça, ao incentivo ao divórcio, bem como a adoção de crianças por outros que não sejam casais tradicionais.
Como verdadeiros cristãos, e não fundamentalistas religiosos como muitos nos chamam, devemos levantar nossa pátria de seu abatimento, lutar por ela e por nossa Religião (Cf. I Macabeus 3,43). O que se propõe é uma vivência na radicalidade do Evangelho no qual o Amor é a mola propulsora de tudo o que acreditamos, o Amor Incondicional sim, mas um Amor Incondicional que diz a VERDADE, que não nos permite encobrir os fatos, pelo contrário nos constitui profetas desse tempo. Todo profeta tem a missão de anunciar e denunciar.
Assim, irmãos e irmãs somos convocados pelo Senhor a repudiarmos todo e qualquer candidato, bem como partido político que deponha contra os valores que acreditamos, penso nesse momento como um momento semelhante ao dos mártires da Antiguidade que colocados nas arenas romanas eram convidados a negar o Cristo e a sua Boa Nova, se votarmos naqueles que são profetas da Cultura da Morte estamos diretamente negando o Cristo e a sua Boa Nova. Assuma o seu lugar na “arena” e diante da indagação que lhe fizerem tome a sua determinada determinação pela causa do Evangelho, pela fé que você expressa em Jesus Cristo o Senhor.
Vote consciente, eleja homens ou mulheres que pautam sua vida nos valores do Evangelho.
Abraço Fraterno
Luiz Santana (Luizinho)
Fundador da Comunidade Passio Domini
Coord. Min. Pregação do estado de São Paulo
Nenhum comentário:
Postar um comentário